19/04/2016
Para advogado tributarista, solução para o Brasil pode revoltar classes empresariais que pediram saída de Dilma
[0] Comentários | Deixe seu comentário.Advogado especialista em Direito Tributário, com escritório respeitado em São Paulo, onde atende políticos, grandes empresas, detentores de grandes fortunas, traçou para o Blog o que, na visão dele seria um modelo para se tentar uma solução para o Brasil. Maia está na Itália onde foi fazer uma palestra na Universidade C'afoscaro de Veneza. "Parece-me que, considerando o avanço da crise, uma medida é certa: corte de despesas com o custeio da máquina pública. Só depois dessa medida, caso ela não surta os efeitos desejados, é que a classe política poderá pensar em aumentar a arrecadação. Neste caso, duas medidas são possíveis, em conjunto ou separadamente: revogar alguns incentivos e benefícios fiscais e/ou aumentar ou criar novos tributos. Aqui, poderíamos pensar numa CPMF ou em eventual imposto sobre grandes fortunas, ou ainda, em aumento dos tributos já existentes. São medidas impopulares e que podem provocar a ira das ruas. Qualquer governante terá sérias dificuldades. Estamos em estágio avançado de estrangulamento com a alta carga tributária, baixa atividade econômica e alta rejeição política. Quem se habilita? Eis a questão". Perguntei se o empresariado que pediu a saída da presidente Dilma, que hoje combate a criação de impostos - a campanha do 'quem vai pagar o pato foi encampada pela Fiesp - não seria a primeira parcela da população a se rebelar... "Não tenha dúvida. Quando falo nas ruas, falo do empresariado", respondeu o advogado Robson Maia.