17/03/2016
Diretor da OAS diz que fez obras no triplex e no sítio porque Lula pediu
[0] Comentários | Deixe seu comentário.Da Veja: Diretor da OAS sobre o tríplex e o sítio: 'O presidente pediu e eu fiz' Por: Rodrigo Rangel, Robson Bonin e Hugo Marques Em uma das ligações interceptadas, o diretor da OAS Paulo Gordinho, encarregado de resolver a reforma e comprar os móveis para o sítio de Atibaia e o tríplex do Guarujá, fala sobre o assunto. Diz a Polícia Federal: "Na referida ligação, resta-se claro que realmente os serviços/reformas nos imóveis objeto de investigação nesta Operação Lava Jato, foram prestados/realizadas pelo engenheiro da Construtora OAS em favor do senhor Luiz Inácio Lula da Silva". GORDILHO: Oi Cassinha! HNI: Alô?! Alô? Quem? GORDILHO: Alô, é PAULO GORDILHO, CASSIA tá aí?! HNI: Ô, PAULO! GORDILHO: Oi, "Di", tudo bem?! HNI: Tudo joia. (Ininteligível) GORDILHO: Diz que CASSIA me ligou aí HNI: Sim, deixa eu passar pra ela, só um instantinho. GORDILHO: Tá, um abração querido! HNI: Abraço. CASSIA: Alô GORDILHO: Oi "CASSINHA", tudo bem? Como é que estão as coisas? CASSIA: Tá, tão indo bem, a gente já foi viajar, voltamos, tamo preocupados aí com o seu abatimento, porque o resto nós não temos nenhuma dúvida, é só uma questão de passar por essa chateação. GORDILHO: Essa fase espetaculosa. CASSIA: É, então, você ficou famoso ne?! GORDILHO: É, e não roubei, não matei, não ganhei nenhum dinheiro com isso. CASSIA: Você tenha certeza. GORDILHO: Só fui prestar (ininteligível), O PRESIDENTE PEDIU E EU FIZ. CASSIA: É logico, você cumpre ordens, né?! GORDILHO: E ganhei no final do ano, um desemprego, entendeu?! De presente. CASSIA: É, o desemprego foi a gratificação. GORDILHO: Não foi nem por causa disso, mas aconteceu né! CASSIA: Sim, sim. Mas, é, eu achei que...É chato tudo isso, passar por tudo isso, mas acho que não, no final, não vai te causar nenhum grande mal, mas é muito desconforto, né?! GORDILHO: É. CASSIA: Eles fizeram da mesma forma, né?! Você acordou com eles na sua porta, né?! GORDILHO: É. CASSIA: É, uma m., ne! (...) continuam falando de assuntos de cunho pessoal, não relevantes para esta investigação.