Rompimento de Fátima com Robinson: negar pra quê?

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por Thaisa Galvão Quando se fala em rompimento do PT da senadora Fátima Bezerra com o PSD do governador Robinson Faria, tanto um lado quanto o outro faz questão de dizer que está tudo bem. Saindo das especulações e indo para a prática, o que acontece hoje em Mossoró é o fio da meada para o rompimento geral. O prefeito Francisco José Júnior, do PSD, já não fala a mesma língua de seu vice Luiz Carlos, do PT, desde que o petista colocou seu nome à disposição do partido para disputar a Prefeitura de Mossoró, concorrendo com o hoje 'companheiro' de chapa que deverá tentar reeleição. Agora a gota d'água ocorreu no episódio do acampamento de manifestantes na Prefeitura, por causa do reajuste da tarifa de ônibus para 3 reais. O vice-prefeito, da mesma gestão que autorizou o resjuste, foi à Prefeitura e prestou solidariedade aos manifestantes.  Depois foi o PT que se juntou ao movimento contra a gestão do prefeito. Vale lembrar que o PT do vice-prefeito de Mossoró é o PT de Fátima (o partido tem muitas linhas). O mesmo PT que já bateu em retirada da gestão Robinson. Então, negar pra quê o rompimento de Fátima com Robinson? Estratégia para quando Fátima assumir uma provável candidatura ao governo em 2018, dizer que não foi uma decisão dela, mas do povo? A política é sempre muito óbvia: a união de hoje é a traição de amanhã. Sempre igual. Aqui e no resto do mundo.