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06/11/2015





AMBEV anunciou fechamento de fábrica no RN e demissão de funcionários em setembro de 2013

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O clima esquentou na sexta-feira que não é 13, com a informação de que a AMBEV está se despedindo do Rio Grande do Norte por falta de incentivos fiscais. Novidade? Não. A AMBEV anunciou isso em 2013 e até demitiu funcionários. Mais: o governo do Estado enviou há cerca de um mês um projeto de lei  para a Assembleia Legislativa, prorrogando em 25 anos o Proadi, incentivo fiscal concedido à AMBEV há mais de 20 anos. Incentivo esse que fazia a AMBEV pagar pouco mais de 7% de ICMS em vez de mais de 20%. Detalhe: a AMBEV não pediu para se incluir na prorrogação do Proadi. E por quê? Porque sair já é uma decisão tomada em 2013. Leia notícia publicada no Jornal de Hoje há dois anos:    - A Ambev (grupo multinacional que domina a produção e o comércio de cerveja no Brasil e é detentor, dentre outras, das marcas Antarctica, Brahma e Skol) decidiu fechar a sua unidade industrial no Rio Grande do Norte, instalada há mais de 20 anos no Distrito Industrial de Natal, às margens da rodovia BR-101 Norte. – Todo o quadro de empregados já foi demitido e está sendo indenizado, o que representa uma perda de centenas de empregos diretos e, possivelmente, milhares de indiretos, além de queda na arrecadação de tributos para o Governo do Estado e várias prefeituras da região metropolitana. – Segundo informações de bastidores, o comando do grupo Ambev tentou, por todos os meios, negociar com autoridades tributárias potiguares a renovação dos protocolos que garantiriam os incentivos fiscais do Proadi (Programa de Apoio ao Desenvolvimento Industrial) à fábrica por mais alguns anos, o que não foi conseguido. – Sem esses incentivos, que representariam a redução da alíquota do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) a ser recolhido pelos produtos fabricados no RN, o grupo concluiu que a unidade industrial local ficaria inviabilizada economicamente. – O argumento de que o Governo usou para não atender o pleito da Ambev foi o de que a administração estadual está atravessando uma grande dificuldade financeira e não pode abrir mão de receitas. – A empresa consultou então os governos do Ceará e da Paraíba, que imediatamente asseguraram em seus territórios os incentivos fiscais negados pelo RN. Resultado: agora cada um dos dois estados – que já possuíam fábricas do grupo em Fortaleza e João Pessoa – vai ganhar mais uma. E nós ficaremos chupando o dedo.

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