S. Gonçalo: Exoneração de secretária faz parte do rompimento ocorrido em abril com lançamento da candidatura de Poti

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O pedido de exoneração da secretária de Planejamento do município de São Gonçalo do Amarante, Marcela Cavalcanti, entregue ontem ao prefeito Jaime Calado, está sendo cantado em verso e prosa como o rompimento do PMDB com a atual gestão. Assunto pra lá de vencido para quem é leitor do Blog e ouvinte do Jornal da Noite, na 95FM. Numa entrevista, o prefeito Jaime Calado mostrou a insatisfação com o PMDB, que em abril, no aniversário do ex-deputado Alexandre Cavalcanti, tio do atual vice-prefeito Poti Neto, lançou a candidatura de Poti a prefeito. Já naquele momento PMDB e Prefeitura não falavam mais a mesma linguagem. Inclusive, o ex-deputado Alexandre Cavalcanti sempre se comportou como adversário do prefeito Jaime e de sua gestão. O pedido de exoneração de Marcela, que é irmã do vice-prefeito Poti Neto, agora, não significa rompimento como tem se dito, porque o rompimento aconteceu lá atrás, quando o vice se lançou candidato e o prefeito disse que não apoiaria, e que o candidato da situação seria escolhido ainda, com participação de seu grupo. Poti Neto e Marcela são sobrinhos do ex-prefeito Jarbas Cavalcanti.  Marcela entregou carta ao prefeito Jaime Calado, agradecendo a confiança nela depositada, se dizendo honrada por ter integrado a equipe de governo, e desejando "pleno sucesso na bênção e na graça de Deus". Marcela foi indicada para o cargo pelo ex-deputado e presidente do PMDB, Henrique Alves, daí seu pedido de exoneração ter soado como rompimento. Rompimento que já houve em abril, e que só deveria ter sido oficializado pelopróprio Henrique, que está em Londres enquanto o circo verde pega fogo em São Gonçalo.