21/06/2015
Deputados estaduais lamentam a morte do colega de plenário, Agnelo Alves
[0] Comentários | Deixe seu comentário.Colegas do deputado Agnelo Alves, parlamentares do Rio Grande do Norte emitem nota de pesar pela sua morte.
Eis:
Do deputado Gustavo Carvalho
A morte de Agnelo Alves é uma grande perda para o Rio Grande do Norte. Homem inteligente, político hábil, uma voz sempre a ser ouvida na Assembleia, com seu olhar atento de jornalista experiente. Ex-prefeito de Natal e Parnamirim, colega na Assembleia, Agnelo lutou a vida inteira contra doenças e tinha um amor enorme à vida, com um extraordinário senso de humor. À sua família, aos meus amigos Carlos Eduardo, Dadá e Xanxa, meus sentimentos. À dona Celina, meu pesar com o reconhecimento pelo carinho e atenção que sempre me dedicou. Tenham a certeza de que Agnelo vai fazer falta.
Deputado GUSTAVO CARVALHO
1º Vice-Presidente da Assembleia Legislativa
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Da deputada Márcia Maia
A deputada estadual e presidente do PSB de Natal-RN, Márcia Maia, manifesta profundo pesar pela morte de Agnelo Alves, jornalista, deputado estadual, ex-senador e prefeito de Natal e Parnamirim. Um homem de profunda inteligência, companheiro de Legislativo e grande inspiração de vida pública. O sentimento é de solidariedade a dor de familiares e amigos que perderam seu ente querido. Que Deus ofereça serenidade e conforte os familiares neste momento tão difícil.
Márcia Maia
Deputada estadual
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Do deputado George Soares
Lamentar a partida do colega deputado Agnelo Alves. Admiração e respeito pelo líder e companheiro de Assembleia. Deus conforte a família".
George Soares
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Do deputado Tomba Farias
“Nesta tarde cinzenta de domingo, com perplexidade, recebi a notícia que há semanas torcia para não receber: morre Agnelo Alves.
Jornalista, cronista, imortal da Academia Norte-rio-grandense de Letras, ex-prefeito e deputado estadual, Agnelo era muito mais do que tudo isso.
Era um homem que ousava sonhar e acreditar ser possível construir um estado mais justo e próspero para todos os norte-rio-grandenses.
Agnelo morre da mesma forma que viveu- combatendo o bom combate e perseverando na fé.
Fui prefeito da cidade de Santa Cruz no mesmo período em que ele foi prefeito de Parnamirim. Posteriormente, quis o destino me brindar com o privilégio de com ele dividir o espaço do Plenário da Assembleia Legislativa.
Naquela Casa, muito aprendi com o velho mestre que, aliás, já me encantava, desde os anos 70, com as suas “Carta ao Humano”, crônicas por ele escritas entre os anos de 1974 e 1982 no jornal Tribuna do Norte.
A minha admiração e respeito por Agnelo evoluiu para uma grande amizade, consolidada a cada dia.
Provas de nossa amizade eram constantes.
Por indicação do próprio Agnelo, na semana passada, gravei uma participação em um documentário que está sendo feito sobre ele, a partir de depoimentos de pessoas que lhes são mais próximas.
Esta indicação do meu nome foi, talvez, o seu último gesto para enfatizar a nossa amizade.
A exemplo dos grandes líderes, Agnelo chegou com serenidade ao fim de sua jornada e saiu da vida para entrar na história. Aos seus familiares, externo o meu mais profundo pesar”.
Deputado estadual Tomba Farias
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Do suplente de deputado, Vivaldo Costa
Recebo com pesar o falecimento do amigo deputado estadual Agnelo Alves. Tive a oportunidade de conhecer e conviver com Agnelo, desde cedo. Homem íntegro, jornalista reconhecido pelas suas opiniões, político que marcou a história pela defesa e honradez ao seu povo. Estive ao seu lado em muitas lutas, fomos perseguidos e resistimos à ditadura militar.
Nesses anos de convivência com Agnelo, lá na Assembleia eu me tornei um amigo e um admirador. Da sua inteligência. Não conheci ninguém mais inteligente do que Agnelo. E a maneira como ele me tratava, quando eu chegava na Assembleia ele brincava sempre comigo, me chamava de Santidade. Porque em Caicó me chamam de Papa Jerimum. Eu desejei sempre a recuperação de Agnelo porque há alguns anos eu passei por uma situação idêntica a de Agnelo, eu fiz também tratamento de câncer e sempre desejava sua recuperação. Da mesma maneira que eu me recuperei do câncer eu desejava que ele voltasse pra suas atividades, pra sua família.
O Rio Grande do Norte está de luto com o desaparecimento de uma das suas maiores reservas morais. Meu abraço de solidariedade ao povo de Parnamirin, terra que ele tanto amou, familiares e amigos que vivem este momento de dor.
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Do deputado parnamirinense, Carlos Augusto Maia
É com tristeza que recebemos a notícia do falecimento do deputado Agnelo Alves, exemplo de honra e amor por Parnamirim e de luta pela vida, que ficará, para sempre, em nossas memórias e em nossos corações. Seu legado como um dos maiores ícones da política do RN permanecerá. Nossos sentimentos a seus familiares e amigos. Que ele seja acolhido pelo amor divino.
Carlos Augusto Maia - deputado estadual
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Do deputado Ricardo Motta
A morte de Agnelo Alves me faz lembrar o amigo leal, o amigo herdado do meu querido pai, Clóvis Coutinho da Motta.
Dor multiplicada.
Clóvis nasceu a 21 de junho, faria hoje 87 anos.
Dia em que Agnelo se vai.
Agnelo, visão de mundo, força maior que qualquer sacrifício.
Agnelo, posso testemunhar com orgulho e saudade, me foi conselheiro, agasalhando momentos de tensão e incerteza com a sua presença amena, sua visão privilegiada e sua inteligência racional e certeira. Assim sempre.
Em Agnelo, representante de uma geração que preservava o ser humano acima de vaidades e circunstâncias, tive um mestre e um colaborador enquanto presidi a Assembleia Legislativa.
Agnelo, a cada dia, nos ensinava que longe é um lugar que não existe e que o amanhã será sol na hora em que construímos o agora justo, fraterno e igual.
Foi um parlamentar atuante, madrugador, de compromisso, primeiro a chegar, o último a sair da Casa do Povo e fortaleza de vida a cada sessão, desafiando os problemas de saúde em nome da fé no Rio Grande do Norte melhor.
Transmito aos seus familiares, Dona Celina, seu amor maior, seus filhos Agnelo Filho, Carlos Eduardo e José Luiz, o instrumento prático daquele que tanto lutou pela democracia e , que, por ela, sofreu injustas consequências da tirania: A solidariedade.
Agnelo fez, fará. Agnelo agora é história.
Eterno Agnelo.