16/06/2015
Em entrevista, governador Robindon Faria rebate oposição comandada pelo ministro Henrique Alves
[0] Comentários | Deixe seu comentário.Em entrevista agora há pouco na 94FM, o governador Robinson Faria rebateu o que ele chamou de "oposição minúscula e histérica", que segundo ele estaria sendo comandada pelo adversário que ele derrotou em outubro passado, o ministro do Turismo, Henrique Alves. Robinson atribui a Henrique com base na propaganda do PMDB que foi ao ar nos últimos dias, onde, em vez do partido anunciar propostas para o Rio Grande do Norte, uma modelo atacou o governo. "Ele não dizia que tinha mudado? Que tinha amadurecido? O povo não acreditou, tanto que nao o elegeu", disse Robinson, classificando a propaganda do PMDB presidido pelo ministro Henrique Alves como "guia eleitoral". Segundo o governador, lembrando que só tem 5 meses de gestão e não pode ser culpado por 50 anos dr desmandos, "o palanque do candidato derrotado continua armado, mas somente no pacote das maldades". Ele se referiu à oposição "ao Estado", e não ao governo, replicada nas matérias estratégicas da TV Cabugi, que fecha os olhos para qualquer assunto interessante, só enxergando os problemas que, segundo o governador, foram "herdados". Eis alguns trechos da entrevista: "Minha resposta é trabalhar. Quanto mais atacam o nosso trabalho, mais fico motivado a trabalhar". * "O ministro é ministro do Brasil. Mas, tem um história política que deve gratidão ao Rio Grande do Norte. Foi deputado por 44 anos. O que estou achando estranho é que, até agora, o Ministério não colocou nenhuma verba do governo para o Estado. Ele tem assinado convênios para aplicar recursos do Turismo onde o prefeito é do PMDB. Temos o Museu da Rampa, a ampliação do Centro de Convenções, que precisam de recursos. Fomos até lá com a bancada, entregamos todos os projetos. Mas até agora nenhuma sinalização. Temos hoje uma disputa pelo Hub, que alimentará uma cadeia do turismo. Mas o que vejo é o Ministério do Turismo com uma prática muito política, e não pensando no desenvolvimento do estado". * "Ficam pautando matérias como a que saiu sábado no Jornal Nacional, sobre o Hospital da Polícia, matéria feita em fevereiro, estava engavetada. Eu escrevi um artigo no meu instagram, no meu facebook - 5 meses não são 50 anos. Querem atacar o governo revoltados com a derrota das urnas. Já fui deputado de oposição, a oposição tem que ser propositiva. Usar a TV de sua família para atacar o governo? A população saberá discernir isso. Pegam um hospital que passou 4 anos com a obra sem concluir, mas eles não mostravam porque tinham aderido ao governo". * "Nosso governo vai vencer porque é um governo com humildade, que dialoga com os setores, que ouve a população. Pela primeira vez estamos fazendo um PPA participativo, ouvindo o povo sobre o planejamento, sobre a aplicação de recursos do nosso estado, andando por todo o interior do Estado para dialogar com os setores, com a população. Prometi um governo de mudança, e essa é a mudança verdadeira" * "Estão prestando um desserviço ao Estado. Estão querendo atingir o governador e estão atingindo a população. Elas não estão preocupadas com a população. É uma oposição raivosa que fica planejando um pacote de maldades. Enquanto isso o governador dialogando com a população, com o servidor, um governo técnico, um governo do diálogo, que tem um governo participativo. Querem colocar o governo na mídia nacional para o prazer de meia dúzia de pessoas? O povo não vai aceitar" * "Sou um governador sem medo. Não tenho medo de enfrentar os problemas que estamos enfrentando. Estou botando a casa em ordem, pagando o servidor em dia, tirando o estado da inadimplência para receber recursos federais. Vieram me sugerir que eu demita servidor. Mas o servidor não vai pagar a conta no meu governo. O servidor é parceiro do governo. Sugeriram que eu demitisse quatro mil servidores. Não vou demitir nenhum. O que vamos fazer é economizar com o supérfluo. Economizamos 180 milhões de reais neste primeiro semestre e por isso pagamos a folha em dia. Somos um governo austero. E vamos reduzir mais ainda as despesas, mas sem penalizar o servidor".