Ezequiel: do descrédito do seu partido, o PMDB, à unanimidade da Assembleia Legislativa

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De um candidato desacreditado pelo seu partido, o PMDB, a uma eleição definida à unanimidade da Casa.

Foi assim a eleição do deputado Ezequiel Ferreira de Souza, empossado para o quinto mandato e aclamado presidente da Assembleia Legislativa com os 24 votos.

Os 15 ou 16 com os quais contava, e os demais, do grupo do deputado Ricardo Motta, que depois de uma sessão conturbada, no domingo, começou a segunda-feira se afinando com Ezequiel, e votando, em bloco, no seu nome.

Empossado presidente, Ezequiel falou rapidamente sobre o processo de sucessão da mesa diretora da AL.

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-Acho que a Assembleia saiu maior. Precisamos e tenho  entendimento de que o deputado está, portanto ele passa e a Casa fica. Farei um mandato de aproximação cada vez maior dos deputados com a população, escutando cada vez mais as ruas. Quero dizer que já inicio hoje um estudo do impacto financeiro para poder convocar, e irei convocar, os concursados da Assembleia Legislativa.

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-Internamente na Casa não há nenhum racha. Foi absolutamente tudo contornado, haja vista que eu tive os 24 votos para presidente. Eu sou um deputado e meus pares podem testemunhar, que tenho relação de amizade e lealdade a todos os colegas deputados. Acredito que isso tenha sido fundamental para construção e consolidação da nossa candidatura a presidente da Assembleia.

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-Quanto ao governo. Quando você se elege deputado estadual você não é eleito pelo povo para ser oposição ou governo. Você é eleito para ser deputado estadual. E o deputado estadual tem que defender os interesses do Estado. Precisamos pensar grande. Precisamos pensar em unir a classe política para ajudar a um governo que sonha em melhorar a vida do povo do Rio Grande do Norte. Acredito que essa Casa pensará assim.

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-Me perguntaram se o governador Robinson Faria tinha feito alguma gestão a favor da minha candidatura. E eu disse a vocês o que vou repetir. As pessoas tem o direito de torcerem, de serem mais próximos a um do que a outros. O fato é que pra mim, esse processo sucessório da Assembleia é página virada. Vamos a partir de agora trabalhar pela Assembleia, mas, principalmente, pensando também na governabilidade e no povo do Rio Grande do Norte.

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-Eu estou no PMDB, acabei de me eleger presidente da Assembleia, vou cuidar da Assembleia, começar a cuidar da Assembleia. Quanto à opção partidária, por enquanto eu continuo no PMDB.