AL: Sem Robinson na disputa, cai por terra tese de quarto turno

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O deputado Henrique Alves tem reafirmado o apoio prometido no começo da campanha, à reeleição do deputado Ricardo Motta a presidente da Assembleia Legislativa. Como? Henrique contabiliza como de sua cota os votos do PMDB. De parte do PMDB. Os deputados Nelter Queiroz, Hermano Morais e Gustavo Fernandes seriam da cota de Henique. Gustavo e Hermano não tem dado declaração, mas Nelter sempre disse que seu candidato seria Ricardo. Porém, há dois peemedebistas fora da cota de Henrique: os deputados Ezequiel Ferreira e Álvaro Dias, que podem até votar em Ricardo, mas hoje trabalham para viabilizar as próprias candidaturas. Há quem diga que Henrique também conta, como de sua cota, o voto do deputado Agnelo Alves. O fato é que Agnelo sempre foi eleitor de Ricardo nesse processo, como ele mesmo disse ao Blog. Mesmo com o PMDB dividido, Henrique tem surgido como defensor da reeleição de Motta, visando uma vitória, pelo menos essa, num quarto turno entre ele e o governador Robinson Faria, que no terceiro turno ganhou de Henrique a eleição da Femurn. Porém, para se caracterizar quarto turno, precisa ainda Robinson entrar na disputa. E Robinson não entrou nem dá sinais de que pretende entrar. Portanto, o mérito da provável vitória de Motta, será do próprio Motta, que vem articulando com seus pares, conquistando, o próprio Motta, votos que não teria, caso Robinson tivesse entrado na disputa. Como os votos declarados dos deputados do PSD, José Dias e Disson Lisboa. Dias, fiel escudeiro do governador, foi o primeiro a declarar, provando por A mais B que Robinson não entraria na campanha. Portanto, cai por terra a tese de quarto turno das eleições do Rio Grande do Norte. E cai por terra a tese de que uma vitória de Ricardo Motta seria uma vitória de Henrique.