16/11/2014
Sucessão na Assembleia: placar é zero a zero
[0] Comentários | Deixe seu comentário.O governador eleito Robinson Faria tem dito que sua interferência no processo de sucessão da mesa diretora da Assembleia Legislativa será mímimo.
Mas, mesmo assim, todas as conversas sobre o assunto dentro do seu grupo, tem passado por ele.
Porém, Robinson tem dito que tem se reservado apenas a ouvir.
Como fez com o new-aliado Álvaro Dias que foi a São Paulo conversar com ele.
Como fez quando, também em São Paulo, surgiu o nome do deputado Galeno Torquato.
Como fez quando do surgimento do nome do deputado Gustavo Carvalho.
Robinson tem ouvido.
E processado o que tem ouvido.
Mais do que tudo, o governador eleito sabe o que é a Assembleia Legislativa.
Foram 6 mandatos de deputado (24 anos), sendo 2 deles (8 anos), como presidente da Casa.
Robinson foi presidente aliado de governo e num momento de oposição ao governo.
Sabe que uma coisa está intimamente ligada à outra.
Sem a Assembleia unida e aliada, se em tempos de vacas gordas a coisa já não flui muito bem, imagine em tempos de vacas magras.
Ou de elefantes magros.
O elefante está só a carcaça, e é assim que o governador vai receber no dia primeiro de janeiro.
Para tentar ganhar peso, vai precisar de uma mãozinha (ou uma mãozona?) da Assembleia Legislativa.
Daí se reservar a ouvir.
O que não significa que vai encontrar, como decisão mais acertada, o que está sendo sugerido pelo seu grupo.
Robinson tem dito que vai governar com quem caminhou com ele, com os aliados de primeira hora.
Mas ele tem consciência que, em relação à Assembleia, seu quórum inicial não lhe dará tranquilidade.
Portanto, as cenas dos próximos capítulos é que vão dizer que rumo tomará o processo sucessório da Assembleia, que no momento, levando-se em conta o grupo do governador e o grupo do atual presidente Ricardo Motta, ainda apresenta placar de zero a zero.