Controlador do Estado confirma déficit na folha de 2015 mas adiante que não há limite para remanejamentos

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O controlador-geral do Estado, Anselmo Carvalho, confirma o déficit no orçamento previsto para 2015, no quevsecrefere a pagamento de pessoal. Mas não confirma que o déficit é de um bilhão como previu o vice-governador eleito, Fábio Dantas, ao analisar o orçamento já encaminhado à Assembleia Legislativa para aprovação dos deputados. Em entrevista à Tribuna do Norte ds hoje, Anselmo declarou que "Essas questões de déficit da folha sempre existiram, não sei se é de 1 bilhão porque não conheço os parâmetros que eles utilizaram para medir isso. Mas a Secretaria de Administração e Recursos Humanis (Searh) faz a expectativa de crescimento vegetativo em julho, só que ela nem retrata a situação do ano seguinte. Por exemplo, decisões judiciais e convocações não podem ser previstas", disse o controlador, explicando que o crescimento vegetativo do funcionalismo é calculado com base na folha de julho, e considera os reajustes previstos anualmente, como quinquênios, gratificações, mudanças de nível. A despesa de pessoal de 2015 está prevista para 6 bilhões, 629 milhões, mas somente 5 bilhões, 407 milhões estão assegurados. "Temos durante a execução do orçamento, margem para fazer remanejamentos no orçamento e completar o valor necessário para complementar a folha. Via de regra os remanejamentos para ajustamento de despesas com pessoal não tem limite. O Estado pode retirar de outras rubricas para colocar na de pessoal, só não pode fazer o movimento inversi", explicou o controlador. Para Anselmo, os imprevistos na folha não podem ser antecipados. "De setembro para cá já tivemos várias decisões judiciais, como saúde e segurança, que ficam fora da proposta de orçamento. Provavelmente há um déficit, mas só quem pode afirmar o valor é a Secretaria de Planejamento", disse Anselmo Carvalho à Tribuna do Norte deste sábado.