09/07/2014
Ação da campanha de Henrique contra twitter deu notoriedade ao que pouca gente havia tomado conhecimento
[0] Comentários | Deixe seu comentário.A decisão do juiz auxiliar da propaganda eleitoral, Alceu Cicco, que negou pedido dos advogados do candidato a governador, Henrique Alves (PMDB), para retirar uma conta de twitter do ar e ainda multar seus responsáveis, me fez lembrar o debate ocorrido na última edição da Quinta Jurídica, programa da Escola da Magistratura da Justiça Federal do Rio Grande do Norte, que reuniu a ministra do TSE, Luciana Lóssio, o juiz da propaganda eleitoral do TRE-RN, Marco Bruno Miranda e o advogado especialista em Direito Eleitoral, Erick Pereira.
Debate onde a ministra revelou ter posição contrária, por exemplo, à da ministra Laurita Vaz, que mandou retirar do ar uma página apócrifa que divulgava uma suposta candidatura do presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, a presidente da República.
"Você manda retirar uma página hoje, amanhã tem 10 no ar", justificou no debate da Quinta Jurídica a ministra Luciana Lossio, afirmando que o Tribunal tem coisas muito relevantes a julgar e acaba perdendo um tempo enorme com ações desse tipo.
O Blog não defende o fake da internet. Muito pelo contrário. Mas, compreende que hoje a tal rede mundial é incontrolável.
A decisão do juiz Alceu Cicco não foi surpresa para quem já entendeu que o TRE-RN irá intervir minimamente na campanha, a menos que haja injúria, calúnia e difamação.
Vai deixar a raia miúda do bate-boca eleitoral, principalmente na internet, para o marketing resolver nos programas eleitorais.
Ou resolver ou ignorar.
Talvez ignorar.
No caso da ação em discussão, de um twitter criado para ironizar o candidato Henrique Alves, pouca gente ainda sabia da existência do tal perfil, que ao virar peça jurídica, acabou ganhando a dimensão que o candidato não gostaria.
Mexeram no vespeiro.
Agiram com o estômago e receberam o soco que não queriam. Não precisavam.