Reunião do diretório estadual ainda não definirá a posição do DEM nas eleições de outubro

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O democrata Carlos Augusto Rosado, marido da governadora Rosalba Ciarlini, disse ao senador José Agripino, na reunião da semana passada, que vai acatar a decisão do diretório estadual do DEM, tomada na votação desta segunda-feira.

Mesmo sabendo que a proposta de reeleição de Rosalba perderá na reunião, Carlos Augusto disse que vai acatar.

Não vai, claro.

Ele não adianta nada, mas impossível não imaginar o que ele poderá articular junto ao grupo demorata-rosalbista.

O primeiro passo será levar o nome de Rosalba à convenção do partido.

Nesta segunda etapa, o DEM rosalbista parece mais confiante.

Mas, e a questão jurídica?

Rosalba hoje é inelegível.

Foi o que decidiu o TRE.

O DEM agripinista questiona o motivo de Rosalba não ter recorrido ao TSE.

Os rosalbistas preferem 'deixar acontecer', como diz a logomarca de sua gestão.

Eles acreditam que basta o julgamento do mérito do processo já decidido pelo TRE. Apostam nesse mérito.

E se a candidatura de Rosalba não passar no crivo da justiça eleitoral?

Impossível acreditar que a governadora vai ficar em casa, sem palanque, sem candidato.

Há quem garanta que ela não subirá em palanques, mas elegerá um candidato para chamar de seu.

Para orientar o voto dos seus liderados, que apesar do desgaste do governo, ainda podem ser considerados.

Triste de quem pensar o contrário.

Portanto, a história do DEM no Rio Grande do Norte, em relação às eleições de outubro, está só começando a ser contada nesta reunião do diretório estadual.

Mas...

E se Rosalba passar na convenção e no crivo da justiça eleitoral?

Resta saber se o DEM irá às últimas consequências e apelar para o diretório nacional.

Aí entraria em cena a proposta tão cogitada: de não dar a legenda para a governadora ser candidata.