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19/02/2014





Caso Alstom: juiz autoriza nova investigação de escândalo em governos tucanos de SP

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Do G1 São Paulo Juiz autoriza novo inquérito contra Andrea Matarazzo no caso Alstom Servidores são investigados por suposto esquema de propinas da empresa. Também serão investigados executivos e ex-presidente da Eletropaulo. Por Rosanne D'Agostino Do G1, em São Paulo O juiz federal Marcelo Cavali, da 6ª Vara Criminal, autorizou em decisão publicada nesta terça-feira (18) a abertura de inquérito para investigar o vereador Andrea Matarazzo (PSDB), ex-secretário de energia do governo do estado de São Paulo, por participação em um suposto esquema de pagamento de propinas a funcionários públicos pela empresa francesa Alstom. Também serão investigados Eduardo José Bernini (então presidente da Eletropaulo) e os ex-executivos da multinacional Michel Louis Charles Mignot, Yves Jaques Marie Barbier de La Serre e Patrick Paul Ernest Morancy. * A Justiça Federal de São Paulo abriu processo criminal nesta terça (18) e tornou réus 11 acusados de participar do suposto esquema, que teria ocorrido entre 1998 e 2002, durante os governos Mário Covas e Geraldo Alckmin. Na denúncia, o Ministério Público Federal diz que servidores públicos de São Paulo receberam cerca de R$ 23,3 milhões, em valores atualizados, para garantir um aditivo de contrato referente ao setor de energia entre 1998 e 2002. Na época do aditivo, o secretário de Energia era Andrea Matarazzo. A Polícia Federal chegou a indiciá-lo no inquérito que foi repassado ao MPF, que entendeu que não havia provas suficientes para denunciá-lo. Os procuradores da República Rodrigo de Grandis e Andrey Borges de Mendonça pediram a instauração de um inquérito policial autônomo para, de posse de informações que ainda devem chegar da Suíça, concluir se não houve participação de Matarazzo e dos demais dirigentes da multinacional. * A defesa de Matarazzo sustentou que o “novo inquérito trataria de fato indeterminado” e que se trata de “homem público, que se vê ilegitimamente submetido a alto grau de constrangimento, em época de proximidade do pleito eleitoral”. O juiz, em sua decisão, afirmou que “no que diz respeito especificamente a Andrea Matarazzo, pessoas submetidas a sua esfera de comando hierárquico foram tidas como beneficiárias de propinas”. “Além disso, há ao menos indício de que o próprio partido político ao qual é filiado e a própria Secretaria de Energia dirigida por ele - conquanto em curto espaço de tempo - tenham sido beneficiários de valores indevidos”, escreveu na decisão. “Se não houver prova suficiente de sua participação - ou mesmo se houver prova de sua inocência -, certamente o novo inquérito instaurado haverá de ser arquivado.” O G1 entrou em contato com o advogado de Matarazzo e aguarda retorno.

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