29/12/2013
Henrique acredita que nome de Fernando Bezerra pode ser viabilizado para disputar o governo
[0] Comentários | Deixe seu comentário.Na entrevista que concedeu ao seu jornal, a Tribuna do Norte, deste domingo, o presidente da Câmara, deputado Henrique Alves (PMDB), foi curto e grosso quando perguntado se será candidato a governador. -Não. * Sobre nome do PMDB para disputar o governo: -Vejo alguns nomes como o do ex-senador Fernando Bezerra que foi um líder, inclusive do governo Lula, muito conhecido, e eu tenho conversado sobre este nome. Eu o respeito como pessoa, como senador, como ministro e acredito que esse seja um nome que o partido possa levar para a convenção, o nome que será discutido em encontros regionais a partir de março com toda a sociedade, para candidatura do PMDB ao governo do Estado. * Sobre candidatura de Fernando Bezerra: -Só se ele estiver muito motivado. Vai enfrentar uma situação estadual muito difícil, como foi com Aécio Neves que passou os dois primeiros anos de muito desgaste político, de paciência, de medidas concretas, planejadas, que reagiram e tiveram bons resultados. Para isso, é preciso um governador de muita firmeza, muita sobriedade, autoridade para conduzir essas decisões com habilidade. Não é chegar e humilhar outro Poder, dizendo que não vai dar o que ele merece. * Sobre alianças: -Há uma aliança natural com o PT. Até porque somos aliados em âmbito nacional, porque não é só o governo da Dilma Rousseff, mas também do Michel Temer [vice-presidente da República], ou seja, é do PT e do PMDB. E assim como há PMDBs e PMDBs, também há PTs e PTs. No Rio Grande do Norte, a deputada Fátima [Bezerra] já passou por constrangimento, registrada em toda a imprensa, no processo eleitoral interno que culminou com o próprio PT tentando restabelecer a unidade. Há segmentos do PT aqui no Estado que, de maneira equivocada, radicalizam o processo e fazem julgamentos. * Sobre restrições de alianças com outros partidos, Henrique, sutilmente, admite coligação com outras legendas fora do seu grupo. Seria o PSB de Wilma de Faria? -Eu dou um exemplo, o ex-presidente Lula, para eleger Fernando Haddad prefeito de São Paulo foi buscar o apoio de Paulo Maluf [deputado pelo PR] que era a antítese do PT. Mas ele entendeu pela estratégia nacional que era importante conquistar o apoio do Maluf.