26/08/2013
Até que ponto o poder rende lucro coletivo
[0] Comentários | Deixe seu comentário.Cinco dias que passei em Maceió, acompanhando a filha no Torneio Nordeste de Ginástica Rítmica, me fizeram pensar em...até que ponto vale termos políticos bem posicionados no cenário nacional. Até que ponto os cargos rendem lucros para o Estado? Torcendo par que Natal seja diferente, mas, em Maceió de Collor presidente da República e de Renan Calheiro mais uma vez presidente do Senado...a cidade sofre os efeitos da falta de atenção do poer público. Aos olhos do turista que se hospeda na praia de Ponta Verde e caminha pela orla, integrando as vizinhas Pajuçara e Jatiúca, a cidade é linda. Um calçadão de dar inveja a nós natalenses: ciclovia e barracas organizadas, com cardápios de dar inveja a restaurantes, e muita limpeza. Dá gosto. Mas, na própria praia de Pajuçara, de embalagem tão linda, basta passar da orla e de um quarteirão para se deparar com favelas... E favelas não faltam por toda a cidade, seja qual for o seu caminho. Até na beira-mar, saindo do circuito das 3 praias turísticas, ao lado do porto...tem favela. É de dar dó a diferença entre o pequeno espaço lindo e bem cuidado e a imensidão de horror causado pelo abandono do poder público. Valeu ter o alagoano Collor na presidência da República? Vale ter o alagoano Renan Calheiros na presidência do Senado? Olhando para tantos canais de água imunda que cruzam vários bairros da cidade, me respondi várias vezes: não vale. E nas manchetes de jornais locais, o alerta: epidemia de dengue. Que no nosso sofrido Rio Grande do Norte, as oportunidades abocanhadas pelos nossos políticos sirvam para o coletivo, e não só para benefícios próprios.