19/07/2013
Grupo formado por oposicionistas e aliados de Dilma discutem nome de Eduardo Campos para uma "candidatura de transição"
[0] Comentários | Deixe seu comentário.O Blog descobriu hoje que tem um grupo de 10 parlamentares, que se reúne com frequência na residência de um deles, em Brasília, para discutir o Brasil. Eles não discutem nem governo, nem oposição, mas, o Brasil. O grupo é formado por filiados de vários partidos, do governo e da oposição. Gente de peso no país, com grande poder de barganha, com funções significativas no cenário nacional, tanto da oposição, quanto, principalmente, do governo Dilma. Na reunião da semana passada, eis que surgiu um assunto ainda não divulgado pela imprensa nacional: a candidatura do governador pernambucano, Eduardo Campos. "Seria uma candidatura de transição", disse uma fonte do Blog. O grupo - a maioria é eleitor de Dilma - sabe que do jeito que está, a presidente da República vai terminar o ano na pior situação política possível. E eles fazem uma comparação com o governo Lula, que também enfrentou momentos de desgaste e de quase certeza de insucesso na reeleição - o que não aconteceu. "Lula tinha instrumento de ação, a economia estava em alta", lembrou outra fonte ligada ao grupo, comparando com a situação econômica do país nos dias de hoje. "O mar não está pra peixe. São claríssimas hoje as divisões dentro do PT e dentro do PMDB. No PMDB tem um grupo anti-Temer e dentro do PT tem o grupo anti-Dilma e pró Lula", disse essa segunda fonte, sugerindo que a presidente Dilma deveria tomar rapidamente as decisões que a população espera. "Dilma poderia chamar o ministro Joaquim Barbosa e pedir para ele adiantar a questão do julgamento do mensalão", disse a fonte antenada com o pensamento dos brasileiros. Já a fonte que faz parte do grupo afirmou que o PT - que não é o da presidente - considera o nome de Eduardo Campos mais fácil por causa do aparelhamento do partido hoje que é muito forte. "É difícil tirar o PT de onde ele está hoje. São muitos cargos, e desaparelhar isso será difícil. Daí o nome de Eduardo Campos não ser tão traumático, por se identificar mais com esses grupos", disse a fonte, descartando os nomes de Marina Silva e até de Aécio Neves, mais radical no quesito oposição. Segundo a fonte do Blog, as reuniões do Grupo dos 10 podem até não solucionar nada agora, mas criam um foco, que ali na frente poderão definir muita coisa.