16/03/2013
Faltam nomes para garantir a fumaça branca na chaminé do apartamento de José Agripino
[0] Comentários | Deixe seu comentário.Os olhares políticos deste sábado se voltarão para a chaminé do apartamento do senador José Agripino, em Morro Branco. A reunião de aliados com a governadora Rosalba Ciarlini, que aconteceria agora pela manhã, foi remarcada para o final da tarde, começo da noit... É que pela manhã, o deputado Henrique Alves teve que participar da solenidade onde a presidente Dilma Rousseff deu posse aos novos ministros. E o deputado João Maia teve que ir a Apodi, para um encontro do PR marcado há bastante tempo. Espera-se que saia fumaça branca da chaminé em Morro Branco. Mas a fumaça poderá sair turva, não pela vontade do governo e dos aliados, de declararem juntos, em uma só voz, "habemos secretarium"... Mas, pela falta de nomes. Há quem se refira até a uma "pobreza franciscana de nomes". Quem conversa com o senador José Agripino, ouve dele que o ex-prefeito de Pau dos Ferros, Leonardo Rêgo, não topa assumir a Saúde, mas se dispõe a aceitar outra secretaria. Quem conversa com o deputado Henrique Alves, ouve que o PMDB continua apresentando o nome do presidente da Anorc, Júnior Teixeira. E quem conversa com o presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Motta, sabe que ele aposta no nome de Kelps Lima, mas, assim como Leonardo Rêgo, desde que não sendo para a Saúde. Na reunião da semana passada, em Brasília, um nome que foi levantado, mas que não chegou a ter nem sondagem, foi o do superintendente do Sebrae, Zeca Melo. Também voltaram a falar em Jaime Mariz. Mas, os dois andam muito bem obrigado em seus postos, um no Sebrae e outro no Ministério da Previdência...e o assunto passou. Também se falou em Roberto Fonseca, do Samu...mas voltaram a lembrar que o sindicato dos médicos não o aprovaria. Logo, a reunião de hoje, no apartamento do senador José Agripino, poderá terminar do jeito que começou, em se falando de Saúde. Outras mudanças em discussão poderão até serem definidas...mas a saúde... Ah... E o que os aliados decidiram: mesmo que qualquer partido indique um nome, este não chegará ao governo como sendo da cota do partido indicador. Mas, como da cota do governo. E quem diz que acreditou nisso, saiu da reunião de Brasília, sabendo que blefou. Ninguém acredita. Eles não acreditam. Sabem que a tinta do carimbo do governo se apaga no primeiro sinal de crise, de rompimento. Convém aguardar pela fumaça da noite... E pela fumaça de amanhã...e dos próximos dias.