05/12/2012
Fábio Faria critica burocracia dos governos e Felipe Maia pede que Dilma decrete emergência no NE
[0] Comentários | Deixe seu comentário.A seca deu o tom aos discursos dos deputados federais Fábio Faria (PSD) e Felipe Maia (DEM) na sessão desta terça-feira na Câmara Federal, em Brasília. Fábio reclamou da burocracia dos governo do Estado e Federal, e disse que vem recebendo muita reclamação de prefeitos do interior do Rio Grande do Norte. “A demora e a burocracia nas ações governamentais anunciadas para socorrer esses nordestinos que vivem no Semi-árido, e são os que mais sofrem os efeitos da seca, tem agravado a situação. É preciso agilidade. Os animais estão morrendo por falta de água, por falta de pasto. Os prejuízos são incalculáveis e, apesar dos vários programas e ações anunciados pelo governo federal e, no Rio Grande do Norte pelo governo do Estado, boa parte da ajuda não chegou às vítimas da seca”, criticou Fábio Faria, acrescentando que o principal problema é a falta alimento para os animais. * Já Felipe Maia reservou a crítica apenas ao governo federal. Em seu discurso, sugeriu que a presidente da República, Dilma Rousseff, declare estado de emergência da região Nordeste para a utilização da logística do Porto de Cabedelo (PB) no armazenamento e na distribuição de milho no estado. Para Felipe, por causa da seca, considerada a maior dos últimos 30 anos, os rebanhos de diversos estados estão sendo dizimados e a distribuição de milho sanaria parte do problema. Felipe lembrou que, segundo informação do Ministério da Agricultura, toneladas de milho não chegam ao Nordeste por falta de local para a estocagem. “Estamos desperdiçando estrutura em um momento de necessidade, pois o Porto de Cabedelo tem capacidade para guardar ao menos 15 mil toneladas para suprimento da Paraíba e do Rio Grande do Norte”, lembrou o parlamentar, explicando que, para que a Conab dispense licitação e contrate o sistema logístico dos portos, é preciso que a Presidência da República decrete o estado de emergência do Nordeste. “Em nome dos moradores da região, peço que a presidente reconheça o estado de emergência para que a Conab adote as providências na distribuição do milho”.