09/10/2012
PM: Tenente atira em comandante
[0] Comentários | Deixe seu comentário.Da Tribuna do Norte Online: Comandante de Policiamento Metropolitano é baleado em condomínio em Nova Parnamirim Depois de ter perdido o irmão Antônio Pereira Pinto Neto, que era agente da Polícia Civil, numa emboscada ocorrida há 36 dias em Parnamirim, na madrugada desta terça-feira (9) o comandante do Policiamento Metropolitano, coronel PM Wellington Alves, sofreu um atentado no condomínio Uruaçu I, em Nova Parnamirim, onde atua como síndico. O coronel Wellinton Alves sofreu um tiro no abdômen às 2h no 9º andar do prédio onde mora, na avenida Abel Cabral. O comandante da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, coronel Francisco Canindé de Araújo Silva, informou que Alves foi chamado pelo tenente Alexandre Tavares, o qual lhe disse que tinha umas pessoas dentro do seu apartamento. Quando chegou lá, o oficial disparou um tiro contra o seu seu superior hierárquico. Araújo Silva confirmou que o coronel Alves passou por cirurgia no Hospital Walfredo Gurgel, mas passa bem, e ainda hoje deverá ser transferido para o Hospital da Polícia Militar, na avenida Prudente de Morais, no Tirol. O comandante da PM confirmou que o tenente Tavares (filho do coronel reformado Virgílio Tavares da Silva, ex-comandante da corporação) deve ter sofrido "um surto psicótico", pois tem histórico de transtorno mental. Segundo Araújo Silva, o tenente Tavares foi autuado em flagrante delito na Delegacia de Plantão da Zona Sul, e foi levado preso para o Quartel da PM, na avenida Rodrigues Alves, situado por trás do Hospital da PM, e será encaminhado para avaliação pela junta médica, e só após isso o comando poderá se posicionar sobre a situação em que vai ficar o oficial acusado do atentado. Além disso, o coronel Araújo Silva declarou que no apartamento do oficial Tavares, foram encontradas e apreendidas quatro armas de fogo, sendo uma espingarda calibre 12, a chamada escopeta, um rifle 38 e duas pistolas. O coronel Wellington Alves havia perdido o irmão, policial civil, na emboscada ocorrida na noite do dia 3 de setembro, quando, Antônio Neto e Jovanez Borges, foram alvejados por quatro bandidos, entre os quais dois foragidos da Penitenciária Estadual de Alcaçuz. Na noite do atentado, o agente de Polícia Civil Jovanez de Oliveira Borges morreu e, no dia seguinte, depois de passar por cirurgias no HWG, faleceu o apc Antônio Pereira Pinto Neto.