23/06/2012
Pressão de Zé Filho era dele, com ele mesmo
[0] Comentários | Deixe seu comentário.Como em política vale tudo, em Macau, mal o prefeitável Zé Filho (DEM) morreu, no final da noite de ontem, para se levantar o buxixo de que os aliados o pressionaram tanto que ele não resistiu. Claro que isso não é verdade. E não é porque o ex-prefeito e ex-candidato a deputado morreu que vai se criar uma celeuma em cima de uma fantasia. Zé Filho foi comunicado pelo senador José Agripino, no dia que foi escolhido o pré-candidato, numa reunião na agência Art&C, em Natal, que apesar de seu nome ter sido escolhido, em meio a 3 que surgiram nas pesquisas, ele teria que apresentar, até o dia 30, data da convenção, certidões de quitação com a Justiça Eleitoral. Zé Filho vem arrastando pendências com a Justiça Eleitoral desde que se candidatou a deputado em 2010 e não prestou contas. Já perdeu em duas instâncias e a ação está em Brasília. Diante da real impossibilidade de não conseguir a quitação, necessária para se viabilizar candidato, Zé Filho foi pressionado, sim, mas por ele mesmo. Não admitia a possibilidade de ver sair de suas mãos a chance de voltar à Prefeitura de Macau. A pressão era dele. Com ele mesmo. Pressões externas não o abalariam senão ele não teria resistido a um mandato de prefeito. É hora de respeitar os mortos...e os vivos também.