WikiPédia já atualizou perfil de Eliana Tranchesi
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Atualizadíssimo, o site WikiPédia já publicou, junto à data de nascimento, a data de morte da empresária Eliana Tranchesi.
Eis o perfil da empresária que morreu agora de madrugada, em São Paulo:
Eliana Piva de Albuquerque Tranchesi (1956 - 23 de fevereiro de 2012) foi uma empresária brasileira do ramo da moda, especializada em grifes internacionais. Trouxe para o Brasil lojas do porte de Dolce & Gabbana, Giorgio Armani, Louis Vuitton, Christian Dior, Prada, Chanel,Burberry, Salvatore Ferragamo, Gucci, Fendi, Chloé, Cacharel, Yves Saint Laurent, Goyard, Tom Ford e Tods. Hoje, é dona do "TemploDaslu" em São Paulo, lugar no Brasil onde se pode comprar roupas de grife, e que já é uma referência internacional. A Daslu é o centro da população rica do Brasil hoje em dia, vendendo desde roupas de grife até apartamentos caríssimos nos melhores bairros da cidade de São Paulo.
Filha de Lucia Piva, fundadora da Daslu, foi casada com o médico Bernardino Tranchesi tem três filhos: Bernardino, Luciana e Marcela Tranchesi. Dona da Daslu herdou loja da mãe e gastou R$ 50 milhões com templo de luxo.
Em 2006, revelou que havia retirado um tumor do pulmão e que estava se submetendo a sessões de quimioterapia e radioterapia. Devido a sua prisão em março de 2009, revelou que retomou o tratamento.
Prisão
Em 13 de julho de 2005, o Ministério Público, a Receita Federal e a Polícia Federal moveram a Operação Narciso resultando na prisão de Eliana e de seu irmão, Antonio Carlos Piva de Albuquerque. Porém, Eliana foi liberada logo depois de prestar depoimento.
Em abril de
2008, o Ministério Público Federal em
Guarulhos pediu a condenação de Tranchesi e mais seis envolvidos no suposto esquema de importações fraudulentas.
[2]
Em
26 de março de
2009, a Justiça brasileira condenou a pena máxima de 94,5 anos de prisão dada à empresária Eliana Tranchesi. Os outros seis réus foram condenados. Ambos foram acusados de formação de quadrilha, falsidade ideológica e descaminho tentado e consumado - importar ou exportar mercadoria lícita sem os devidos pagamentos de impostos. A Justiça considerou ainda o grupo
"uma quadrilha que cometeu crimes financeiros de forma habitual e recorrente, mesmo após a denúncia do Ministério Público Federal". Na sentença, a juíza Maria Isabel do Prado destacou que houve
"ganância" e que Tranchesi
"demonstrou ter personalidade integralmente voltada para o crime". Em sua decisão, a juíza mencionou que a
"organização criminosa" também deve ser presa por ter
"conexões no estrangeiro" e que os acusados praticavam
"crimes de forma habitual, como verdadeiro modo de vida, ou seja, são literalmente profissionais do crime".
No mesmo dia, a empresária foi presa pela
Polícia Federal em cumprimento a sentença judicial, mas, um dia depois, a defesa conseguiu um
habeas corpus e Tranchesi foi libertada.
Eliana Tranchesi morreu no dia
23 de fevereiro de
2012, vítima de um câncer.