MPE pede que secretários e auxiliares da administração passada devolvam 3,9 milhões pelo derrame de 20 toneladas de remédios

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Da página 7 da Tribuna do Norte do sábado, não disponibilizada na internet: MP PEDE INDISPONIBILIDADE DE BENS Ao mesmo tempo em que várias denúncias de descarte irregular de medicamentos por toda a cidade chegam à imprensa, o Ministério Público Estadual conclui a investigação sobre caso semelhante, mas de maior proporção, ocorrido em 2009. O promotor Eudo Rodrigues Leite pediu a indisponibilidade de bens e o ressarcimento aos cofres públicos de R$ 3,9 milhões de cinco pessoas, entre elas dois ex-secretários de saúde, e de uma empresa por conta da perda de toneladas de medicamentos da Secretaria Municipal de Saúde. Segundo o MPE, Aparecida França, Edmilson Albuquerque, Gabriela Fernandes, Giuliana Patrícia, Fábio Brennand e a empresa Bianca Sociedade Industrial Ltda foram os responsáveis pela perda de 20 toneladas de medicamentos. O material que deveria ter sido distribuído à população, acabou recolhido pela Marquise entre os anos de 2008 e 2009, ainda segundo o texto da ação civil pública proposta pelo Ministério Público Estadual. A empresa Bianca Sociedade alugou o prédio onde os medicamentos estiveram armazenados durante o período. O promotor, tendo como base uma sindicância da Secretaria Municipal de Saúde e o relatório de uma Comissão Especial de Inquérito da Câmara Municipal de Natal, elencou várias irregularidades na SMS no período em que os acusados eram gestores públicos. Entre elas: omissão quanto às providências destinadas a corrigir as falhas estruturais do local onde os medicamentos ficavam armazenados; descarte irregular de medicamentos; medicamentos vencidos e com data próxima de vencimento entregues à população; e descarte exagerado de medicamentos, causando prejuízo ao erário do Município de Natal. Os acusados serão devidamente ouvidos durante o processo e terão a oportunidade de se defender das acusações. O descarte de medicamentos chamou a atenção da opinião pública em 2009, quando veio a público a denúncia de desperdício de 20 toneladas de remédios vencidos. O caso teve repercussão na Câmara Municipal, onde se instalou uma CEI. À época ps acusados replicaram que é normal a perda de uma porcentagem de medicamentos estocados. Do Blog - Essa matéria não daria uma boa manchete de capa? Assim como foi a que apontou o descarte de 100 caixinhas de insulina? O MPE pedir a devolução de quase 4 milhões de reais....e pelo descarte de 20 toneladas de remédios... E esses acusados, entre eles os secretários de Saúde da gestão do prefeito Carlos Eduardo, a psicóloga Aparecida França e Edmilson Albuquerque, vão ter que devolver quase 4 milhões...e ainda estão com os bens indisponíveis? Proibidos de vender qualquer coisa? E voltando ao descarte...a reportagem fala que 'é normal a perda de uma porcentagem de medicamentos estocados'... Mas 20 toneladas não seria uma porcentagem alta demais não? E mais: o caso ocorreu em 2008, e não em 2009.