25/06/2011
Quando se vê, já são seis horas...
[0] Comentários | Deixe seu comentário.Um poema de Mário Quintana que pesquei via twitter de um amigo de faculdade, Dauro Veras, que hoje mora numa ilha em Santa Catarina...
Poema que manda recado para os que ficam velhos fazendo maldade e esquecem das amizades desinteressadas. Buscam cada vez mais ganhar dinheiro e poder, sem medir preço nem consequências.
Terminam a vida com a conta bancária recheada...mas com pouco a deixar de lembrança, de herança, de história, de exemplo...
Lendo Mário Quintana, vejo o que já sabia: como a vida é bem mais do que tentar passar por cima das pessoas...Perdoar não é chamar de ladrão e depois acolher em casa, intere$$adamente...
É muito mais...
Eis:
QUANDO SE VÊ, JÁ SÃO SEIS HORAS...
A vida são uns deveres que trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas…
Quando se vê, já é sexta-feira…
Quando se vê, já é Natal…
Quando se vê, já terminou o ano…
Quando se vê, não sabemos mais por onde andam nossos amigos…
Quando se vê, perdemos o amor de nossa vida…
Quando se vê, passaram-se cinquenta anos.
Agora é tarde demais para ser reprovado.
Se me fosse dada, um dia, uma oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente, e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas.
Seguraria todos os meus amigos, que já não sei onde estão, e diria; Vocês são extremamente importantes para mim.
Mário Quintana