Presidente da Câmara aguarda parecer da procuradoria para decidir futuro da CEI dos Alugueis

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Sem o terceiro membro, como determina o Regimento Interno da Câmara Municipal de Natal, qual o destino da CEI dos Aluguéis.
O presidente da Casa, vereador Edivan Martins, vem dizendo, desde o primeiro debate em torno da criação da Comissão de Inquérito, que iria seguir, na íntegra, o regimento.
E assim tem feito.
A começar pela coleta das 8 assinaturas para justificar a abertura da CEI, a constituição da Comissão com 3 membros, respeitando a proporcionalidade das bancadas, com membros dos maiores partidos - Bispo Francisco de Assis do POSB e Albert Dickson do PP...
E para dar vez à oposição, Edivan convidou a vereadora Sargento Regina, que por pertencer a uma bancada de um vereador só - ela - nem poderia participar, mas foi lembrada por ter sido a vereadora do PDT quem levantou dados que justificaram a criação da CEI.

A etapa seguinte foi a escolha do presidente e relator. Escolha feita pelos próprios membros, sem interferências.
Aí veio o inesperado: a saída de regina, que não gostou de não ter sido eleita presidente ou relatora. Discordou, renunciou.
Com a renúncia, o presidente Edivan Martins encaminhou ofício à oposição, pedindo que fosse indicado um membro oposicionista para compor a CEI dos Aluguéis. O ofício foi entregue ao vereador Raniere Barbosa (PRB), como representante da oposição.
Mas foi o vereador George Câmara, do PCdoB, quem respondeu ao presidente que a oposição não iria indicar nomes para a CEI.

Com um integrante a menos, a CEI já deveria ter sido extinta, mas a presidência da Câmara ainda sondou os vereadores Bispo Francisco de Assis e Albert Dickson se eles abririam mão do papel a exercer na Comissão, como queria a oposição.
Não e Não foi a resposta.
A Câmara empurrou mais com a barriga, aguardando que a oposição tomasse alguma atitude.
Atiutude tomada hoje, quando o PSB que indicou o vereador Bispo Francisco de Assis para a Comissão, quis retirá-lo, depois dele ter sido eleito presidente.
Mais um Não.

Diante de Não, Não e Não, o presidente da Câmara Edivan Martins entregou o pepino alemão à Procuradoria Geral da Casa, para que o setor jurídico da Câmara defina o que a Mesa Diretora tem que fazer.
Se extinguir a CEI, ou se seguir outro caminho...
Edivan aguardava para ainda esta noite o parecer da Procuradoria.