Juvenal Lamartine: quem vai licenciar obra de estádio sem estacionamento?

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A governadora Rosalba Ciarlini pode ter até boa intenção, e acredito que tenha, para reconstruir o estádio Juvenal Lamartine e entregar ao América, que com a derrubada do Machadão ficará desalojado.
Mas...8 milhões de reais numa obra que vai causar um transtorno na cidade?
Quero ver se os órgãos de licenciamento vão aprovar a abertura de um estádio de futebol em uma via pública - das principais de Natal - sem ter estacionamento.
Alguém já pensou nos milhares de carros que vão parar na Hermes da Fonseca e nas ruas perpendiculares e paralelas em dias de jogo?
Quartas e domingos de cão...podem esperar.

Comparando com o Frasqueirão, que nem deveria ter sido licenciado, mas foi, já que também não tem estacionamento suficiente...
Mas o Frasqueirão tem a área de recuo da frente do estádio, terrenos ainda não construídos...e quando é dia de jogo, ir a Ponta Negra, que nem é tão central quando a Hermes da Fonseca, que nem é via central de linhas de ônibus como a Hermes da Fonseca...vira uma via crucis...
Então pegue aquela quantidade de carros estacionados na via, no recuo e nos terrenos...em ruas próximas...e leve todos para a região do Juvenal Lamartine...
No Frasqueirão, quando o jogo - se for uma partida decisiva - vai começar às 17 horas..por volta das 15 horas o inferno já toma conta do trânsito. Tanto da Rota do Sol quanto da avenida Ayrton Senna, via Cidade Verde...

Aí eu fico aqui pensando: os órgãos de licenciamento vão aprovar?
Quando alguém tenta construir uma loja, por exemplo, e não tem estacionamento suficiente, ninguém aprova. E uma loja não junta multidões. Não interdita o trânsito...

Aí vendo essa história de se gastar 8 milhões para reconstruir o Juvenal Lamartine, fico a imaginar se não seria jogar dinheiro fora...
E eu me lembro da reforma do Machadão, quando o prefeito Carlos Eduardo orçou a obra em 17 milhões...e feita a reforma, um mês depois o Ministério Público interditou o estádio...que oferecia risco aos torcedores...
Aí eu fico aqui pensando...
Serão essas as histórias que contaremos no futuro sobre nossos estádios?
Vergonha pouca é bobagem.
Melhor passar a régua...
Nos dois.