Justiça manda reabrir posto que vendia gasolina mais pura, que ANP chamou de "adulterada"

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Reconhecendo o erro da ANP - Agência Nacional de Petróleo - que interditou o Posto Natal II no último sábado, a Justiça mandou reabrir no começo da noite o posto de propriedade do empresário natalense Beto Santos.
Beto viu seu posto ser interditado, sob alegação de um fiscal, no mínimo desinformado, de que a gasolina aditivada vendida ali estava adulterada.
O fiscal constatou que, em vez de até 25% de álcool, a gasolina tinha 21% de álcool.
O que garantia à gasolina maior teor de pureza...e não de adulteração...palavra mais propícia a maracutaia, enganação, enrolação.
Qualquer criança definiria assim a gasolina: mais pura.

Beto, que além do posto interditado, tem mais 4 em Natal, todos OK no teste de qualidade, vai entrar com ação contra a ANP. Mas poderia estender contra quem o apontou como desonesto, sem provas.
O caso do posto de Beto serve como exemplo para outros casos.
Casos em que se julga antes de apurar, muitas vezes pelo simples desejo de atacar, de destruir.
Se tem muito disso por aqui? rarara...

Não estou levando em consideração, nesse caso, o preço da gasolina, até porque sou consumidora e sou inteiramente a favor que os preços sejam cada vez mais baixos. E inteiramente a favor de que, quem provoca a alta dos preços, seja punido, se for o caso.
Mas, no caso da fiscalização, no calor de uma campanha contra postos de combustíveis, alerta para que se abra os olhos para acusações...às vezes infundadas. 

Além de 4 dias sem vender a gasolina aditivada - "adulterada" segundo o fiscal da ANP - Beto permaneceu 4 dias sem vender a gasolina comum aprovada no teste...sem vender o álcool aprovado no teste...e sem vender o óleo diesel aprovado no teste.
A imprensa que hoje faz a defesa - paga - de Beto Santos, não o ouviu quando ele gritou sozinho no twitter que era honesto.
O alerta vale...para tudo e para todos.