04/05/2010
Acusado de fazer propaganda antecipada, João Maia diz que PR não burlou a lei
[0] Comentários | Deixe seu comentário.Foi por alguns jornalistas, que o telefonavam tentando repercutir o assunto, que o deputado federal João Maia soube hoje que a Procuradoria Regional Eleitoral no Rio Grande do Norte (PRE/RN), havia encaminhado à Justiça Eleitoral, representação contra ele, sob acusação de que teria utilizado o espaço destinado à publicidade partidária na televisão, para realizar propaganda pessoal antecipada em relação às próximas eleições.
Pelo que considerou ilegal, a PRE sugeriu como punição, o pagamento de uma multa entre R$ 5 mil e R$ 25 mil.
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Ao tomar conhecimento da representação, o deputado-presidente do PR divulgou a seguinte nota:
NOTA À IMPRENSA
Na tarde desta segunda-feira, eu fui procurado por jornalistas de diversos veículos de imprensa do Rio Grande do Norte interessados numa declaração minha sobre representação da Procuradoria Regional Eleitoral acusando o PR de propaganda eleitoral antecipada.
Desconhecendo o fato, recorri imediatamente à Assessoria Jurídica do partido e causou-me surpresa saber que a notícia foi divulgada à imprensa pela Procuradoria Regional Eleitoral antes mesmo de ter sido protocolada no Tribunal Regional Eleitoral. O TRE é que é o canal apropriado para a comunicação aos partidos da existência de qualquer processo e também o meio de que dispomos para apresentar nossa versão dos fatos.
Declaro à imprensa estar tranqüilo e consciente de que nós do PR nos limitamos a fazer propaganda partidária na televisão em acordo com a lei eleitoral, ressaltando as realizações do partido no Rio Grande do Norte nos últimos anos.
Estamos confiantes na serenidade do Tribunal Regional Eleitoral no julgamento desta representação.
João Maia
Presidente Estadual do PR e Deputado Federal
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Espalhada primeiro para a imprensa, antes mesmo da representação chegar à Justiça Eleitoral, fica a dúvida:
O interesse no assunto seria mesmo punir, nesse caso, o deputado João Maia?
Ou seria...brilhar?
Eu, como jornalista, acho o máximo saber hoje o que vai acontecer amanhã...
Mas aí a história é outra...