Armando Nogueira é velado no Maracanã, 2 anos depois de inaugurar espaço com seu nome

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O estádio Maracanã, no Rio de Janeiro, passa a noite com as luzes do campo acesas, como se fosse haver um clássico de futebol.
Na tribuna de honra, o corpo do jornalista Armando Nogueira.
Autor de 10 livros, todos sobre esporte, e um dos criadores do Jornal Nacional, Armando Nogueira foi responsável, junto à jornalista Alice Maria, pelo chamado ‘padrão Globo de jornalismo’.
Quando trabalhei na TV Cabugi, nos primeiros anos da afiliada da Globo no RN, o Manual assinado por Armando e Alice era como se fosse uma bíblia para os novos jornalistas.
Armando Nogueira morreu nesta segunda-feira, vítima de um câncer no cérebro.
Coisas do destino...o jornalista deixa o Maracanã neste 30 de março, para ser enterrado no Cemitério São João Batista, exatos 2 anos depois de ter ido lá pela última vez, acompanhar a inauguração do ‘Espaço Armando Nogueira’.
O corpo de Armando sairá do estádio por volta de 11h e seguirá em cortejo até o cemitério.
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De Alice-Maria, que deixou o jornalismo da TV Globo para comandar o da Globonews, mas hoje assina como diretora de desenvolvimento e programas especiais da TV Globo, Armando Nogueira foi o responsável pelo telejornalismo no Brasil.
“O telejornalismo hoje no Brasil deve principalmente a ele. Essa homenagem no Maracanã é uma coisa que o Armando Nogueira faria para uma outra pessoa. Isso é uma ideia típica do Armando Nogueira. Quando acontecia alguma coisa emocionante, como a gente ia fechar o Jornal Nacional? Ele tinha ideias brilhantes, ou fazia a gente ter”.
No seu twitter, o atual editor-chefe do Jornal Nacional, William Bonner, falou sobre o novo rumo do criador do JN.
@realwbonner - Armando Nogueira, mestre, comandante primeiro e maior do "Boeing" JN, que este seu primeiro voo por novas rotas lhe seja sereno e aprazível.