12/02/2010
Arruda passa noite preso numa sala (sem cama) da Polícia Federal
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O governador José Roberto Arruda passou a noite preso.
O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), informou que não iria decidir sobre o pedido de habeas corpus do governador do Distrito Federal na noite desta quinta.
Arruda passa a noite na sala da diretoria ténico-científico da Polícia Federal.
Uma sala sem cama, apenas com um sofá.
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O STJ, que decretou a prisão de Arruda por 12 votos contra apenas 2, por tentativa de suborno a um dono de jornal conhecido por “Sombra”, também decretou a prisão de mais quatro envolvidos: Rodrigo Arantes, sobrinho e secretário do governador, que também se entregou à PF ontem à noite, Welinton Moraes, ex-secretário de governo, o ex-deputado distrital e agora suplente, Geraldo Naves (DEM), e Haroaldo Brasil Carvalho, ex-diretor da Companhia Energética de Brasília (CEB).
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A Procuradoria-Geral da República entrou no final da tarde desta quinta-feira no Supremo Tribunal Federal (STF) com um pedido de intervenção federal no governo do Distrito Federal.
O pedido vai ser analisado pelo presidente do STF, Gilmar Mendes, que deu prazo de cinco dias para que o governo do Distrito Federal se manifeste sobre o assunto.
O prazo para que o governo apresente sua defesa começará a ser contado a partir do momento em que a Procuradoria do DF for oficialmente comunicada sobre o caso, o que deve ocorrer hoje.