Decisão do Ibama mostra que o órgão fechou os olhos para a ilegalidade durante 20 anos

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O que me é estranho nessa decisão do Ibama, é o fato do órgão federal nunca ter notado que existia vida, além da vida marinha, nos parrachos de Pirangi.
E sem apresentar regras e exigir cumprimento, simplesmente interditar um serviço oferecido a turistas de todo o mundo, há mais de 20 anos.
Quer dizer que foram mais de 20 anos onde o Ibama esteve de olhos vendados para a legalidade?
Que danado é isso?
A imagem dos parrachos, cheios de gente, e dos barcos do Marina Badauê, sempre ilustraram folders do governo do RN, levados para o mundo inteiro.
E o Ibama nunca soube? Nunca viu?
Até o dia 15 de março, a empresa Marina Badauê tem 70% de sua ocupação já vendida.
São turistas que compraram – e pagaram – pacotes através da CVC, TAM Viagens e Visual.
“Não estou preocupado nem com empresa, que está perdendo com isso. Mas com a imagem do Rio Grande do Norte. O turista comprou, pagou, quando chegar aqui não terá o serviço, então que imagem ele terá do Estado?”, questionou o secretário do Turismo do RN, Fernando Fernandes, justificando que o RN está em seu melhor momento turístico.
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Pois é...
Como o IBAMA é um órgão do governo federal...
Logo...é um órgão político...
Já começou a mudar o rumo da prosa.
E os holofoteiros de plantão, certamente terão que deixar para depois as palmas pela desgraça alheia.
São 90 empregos diretos no Marina Badauê, fora os vendedores, pastoradores de carro, artesãos...
Sem falar também nos marinheiros que comandam os barcos particulares da marina de Pirangi do Sul.
Sem regras a seguir, todos exploram o destino turístico.
Como um passeio legal.
Onde ninguém se escondia.
As colunas sociais, onde os holofoteiros sempre gostam de aparecer, nunca esconderam a existência das festas nos parrachos de Pirangi.