16/01/2010
Governo Lula faz farra com dinheiro público ao bancar férias de equipe de novela global
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Mas as farras com verba do Ministério do Turismo só serão paradas temporariamente, e o stop só atingirá governos e prefeituras.
Os mortais famosos continuarão incólumes.
Agora mesmo o Ministério do Turismo financia viagem de férias a todo o núcleo judeu da recém-encerrada novela Caras e Bocas, da Globo.
Mandou, com tudo pago – por nós brasileiros – toda a equipe passear em Israel.
Se isso fosse por aqui...já pensou a grita dos simpatizantes do partido do governo federal?
Aliás...
A farta distribuição de dinheiro no governo Lula não acontece só no setor do Turismo.
A grana que o presidente vai dar a jogadores de futebol que foram campeões de Copas do Mundo, beira a um escândalo.
E ninguém fala nada.
Só o ex-craque Tostão abriu o bocão.
O Blog postou o texto dele publicado em alguns jornais...e reprisa agora, só para que o assunto seja lembrado.
*
“Na semana passada, ao chegar de férias, soube, sem ainda saber detalhes, que o governo federal vai premiar, com um pouco mais de R$ 400 mil, cada um dos campeões do mundo, pelo Brasil, em todas as Copas.
Não há razão para isso. Podem tirar meu nome da lista, mesmo sabendo que preciso trabalhar durante anos para ganhar essa quantia.
O governo não pode distribuir dinheiro público. Se fosse assim, os campeões de outros esportes teriam o mesmo direito. E os atletas que não foram campeões do mundo, mas que lutaram da mesma forma? Além disso, todos os campeões foram premiados pelos títulos. Após a Copa de 1970, recebemos um bom dinheiro, de acordo com os valores de referência da época..
O que precisa ser feito pelo governo, CBF e clubes por onde atuaram esses atletas é ajudar os que passam por grandes dificuldades, além de criar e aprimorar leis de proteção aos jogadores e suas famílias, como pensões e aposentadorias.
É necessário ainda preparar os atletas em atividade para o futuro, para terem condições técnicas e emocionais de exercer outras atividades.
A vida é curta, e a dos atletas, mais ainda.
Alguns vão lembrar e criticar que recebi, junto com os campeões de 1970, um carro Fusca da prefeitura de São Paulo. Na época, o prefeito era Paulo Maluf. Se tivesse a consciência que tenho hoje, não aceitaria.
Tinha 23 anos, estava eufórico e achava que era uma grande homenagem.
Ainda bem que a justiça obrigou o prefeito a devolver aos cofres públicos, com o próprio dinheiro, o valor para a compra dos carros.
Não foi o único erro que cometi na vida. Sou apenas um cidadão que tenta ser justo e correto. É minha obrigação.”
Tostão