Marcelo Alecrim sobre o patrocínio da ALE ao Flamengo: sorte ou visão?

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O natalense Marcelo Alecrim pode ser considerado um homem de sorte.
De sorte, ou de visão?
Dono da distribuidora de combustíveis SAT, com atuação no Rio Grande do Norte, elevou sua empresa ao topo no Estado, ao se unir ao poderoso grupo mineiro ALE, transformando o conglomerado, hoje com 1.700 postos em todo o país, no quinto colocado no ranking do Sindicom, o sindicato que agrega as grandes empresas do país, e que é encabeçada pela BR, seguida da ULTRA, SHELL, COSAN(Esso) e ALE.
Com a visão grande ainda na ‘pequena SAT’, Marcelo, que nunca torceu pelo Coríntians (nem de São Paulo nem de Caicó), apostou no clube caicoense, que conquistou o patrocínio da distribuidora numa temporada de campeonato estadual.
Pois o Coríntians de Caicó foi o primeiro time do interior a sagrar-se campeão no Rio Grande do Norte.
Depois vieram outros, mas aí já não tinha o sabor de ser o primeiro.
Agora, com a visão grande, no grande espaço que conquistou no país, assumindo inclusive o cargo de presidente da ALE, uniu-se aos sócios e assumiu a responsabilidade de patrocinar o Flamengo.
Aliás, de apostar no Flamengo.
Desacreditado, na décima primeira colocação do Brasileirão.
E aí o time – com a marca ALE no peito, como patrocinadora oficial – perdeu uma, empatou outra, e depois só ganhou.
Sagrando-se campeão brasileiro neste domingo, 17 anos depois do último título.
Se Marcelo Alecrim é flamenguista?
Não.
“Sou botafoguense, abecedista, desportista americano e alecrinense de batismo”, disse ao Blog o patrocinador do Flamengo, pouco tempo depois da conquista do título de campeão brasileiro.
Sobre a escolha do Flamengo, ele resume tudo em uma palavra: “Negócio”.
E aí eu entendo que ele tem um tantão de cada coisa: de sorte e de visão.

                                                               Marcelo Alecrim: aposta vitoriosa