Escola suíça doa a Instituto de Neurociências, o computador mais rápido da América Latina

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Mais aplausos para o neurocientista Miguel Nicolelis.
Terça-feira, o Ministério da Educação recebeu a doação de um supercomputador suíço para instalar no "Campus do Cérebro", em Macaíba (RN), que integra o Instituto de Neurociências, criado pelo pesquisador que tem se destacado por suas descobertas em todo o mundo, e que escolheu o Rio Grande do Norte para atuar e descobrir novos talentos na sua área.
O anúncio da doação, feita pela Escola Politécnica Federal de Lausanne, na Suíça, ocorreu durante o Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica, em Brasília.
O equipamento ainda está na Europa, mas o local, em Macaíba, já está sendo adaptado para recebê-lo.
A doação foi feita depois da parceria entre o MEC e a Associação Alberto Santos Dumont para Apoio à Pesquisa, organização brasileira presidida pelo neurocientista Miguel Nicolelis, que recebeu o equipamento da escola de Lausanne e o repassou ao governo federal.
A escola suíça ainda propôs uma parceria para criar a ‘cátedra de neuroengenharia’, para pesquisar doenças como o Mal de Parkinson.
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O supercomputador BlueGene/L, da IBM, tem capacidade de 22 teraflops (um teraflop equivale a um trilhão de operações por segundo). A maquininha pesa duas toneladas e custa em torno de R$ 20 milhões.
Com ela, será possível a análise de dados de atividade cerebral, de genomas e de modelos biológicos.
O BlueGene/L, aqui de Macaíba, será o computador mais rápido da América Latina e um dos mais potentes do hemisfério sul.