03/10/2009
O agradecimento cheio de história e emoções do escritor Graco Magalhães Alves
[0] Comentários | Deixe seu comentário.Recebi agora há pouco um e-mail do piloto aposentado, e agora escritor, Graco Magalhães Alves.
Que há poucos dias lançou o livro “Voar é Preciso”, onde ele conta as histórias de sua carreira, onde foi piloto oficial do governo do Rio Grande do Norte, de Dinarte Mariz até José Agripino.
Eis o e-mail, onde ele agradece ao Blog a divulgação.
Prezada Thaisa
Agradeço a sua atenção para comigo.
Interessante: fui amigo do Coronel Hortêncio Pereira de Brito, conheci o velho Antão, por extensão fui amigo do Gutemberg, e há muito tempo, talvez 1947 ou 1948, levei a dona Beth e uma irmã do Hortêncio (Isaura?) a Acari.
Agora você me cativa com suas notas e faz referência a este livreco que cometi a audácia de editar..
Devi muito ao Hortêncio que me ajudou no começo da minha vida de aviador militar e nunca me esqueci dele.
Aceite os meus profundos agradecimentos pela sua atenção.
Graco
*
O e-mail me deixou emocionada.
Livreco? Nem pensar.
O piloto Graco Magalhães sabe a importância de preservar a história.
Apenas é humilde.
E nesse pequeno recado, revela as ligações que teve com a minha família, e que eu não sabia.
O Coronel Hortêncio Pereira de Brito, a quem ele se refere como de grande importância para sua carreira de piloto militar, era meu tio-avô.
Foi piloto de Eduardo Gomes e foi quem fez o primeiro vôo do Correio Aéreo Militar.
Morreu num acidente de avião, no Rio de Janeiro, ao fazer, a pedido de um amigo, um teste em uma aeronave pequena que havia terminado de passar por um conserto.
No favor que fez ao amigo, perdeu a vida.
O velho Antão...pai de Hortêncio...o meu bisavô, que não conheci.
E Guttemberg, irmão de Hortêncio, meu avô querido.
Que por duas vezes se elegeu vice-prefeito de Acari, contabilizando mais votos que os prefeitos – na época os nomes eram separados – e de quem herdei o interesse pela política.
Morreu em 97.
Se vivo fosse, agora, dia 27 passado, teria feito 107 anos.
E Beth, era a mulher do Coronel Hortêncio.
Que ainda é viva e mora em Brasília.
Isaura, também irmã de Hortêncio e do meu avô “Berg”, também vive.
Mora em Niterói e tem 108 anos.
O e-mail do escritor Graco Magalhães me fez ganhar o dia.