15/07/2009
João Maia traça radiografia da gestão de saúde em todo o Rio Grande do Norte
[0] Comentários | Deixe seu comentário.Candidatíssimo a governador, o deputado João Maia (PR) deu entrevista à Rádio Caicó, nesta terça-feira...
Falou de política...e principalmente, de Saúde.
Pois foi este o tema do primeiro de uma série de debates que o seu partido, o PR, promoveu no final de semana...
E que, segundo Maia, é o primeiro de uma série de 10 que ela fará em todo o Estado.
Pelo que foi discutido pelo PR, com participação de especialistas no assunto, o Raio X da Saúde é “preocupante” para o deputado.
“Você tem um acidente de moto em Jardim de Piranhas, por exemplo, aí você mete o paciente numa ambulância, sem nenhuma condição. Ele passa 3, 4 ou 5 horas batendo numa ambulância, ainda para enfrentar uma fila no Hospital Walfredo Gurgel. O ex-diretor do Walfredo mesmo disse que isso é um lugar que as pessoas vêm pra morrer. Assim como foi a discussão das pessoas que têm diabetes, dos que têm algum problema de alcoolismo, de droga. Eles vão no hospital, recebem um atendimento imediato e depois ninguém cuida”, avaliou João Maia.
Que definiu o problema como uma questão de gestão.
“O funcionário público é funcionário do povo, ganha mal, é mal tratado, mas em compensação ele tem uma cultura de que "se eu fizer, eu recebo o meu salário no fim do mês, e se eu não fizer, eu recebo o mesmo salário". Eu ate discuti isso com o governo. O governo não mede nada. Qual é a meta para diminuir o número de mortalidade, de acidentes. Qual é a forma que você tem de envolver a sociedade nisso? Mas a gente não mede. O que existe é um espírito que tanto faz você fazer, como não fazer. A minha proposta é de fazermos uma administração com metas. Que metas queremos atingir na saúde, educação, segurança pública. E quem atingir a meta vai ser recompensado por ter atingido. Nós temos que tirar essa mentalidade de que estou no emprego público, e faço o que quero. Não tem nada mais sagrado do que um emprego público. É isso que precisamos discutir. Emoção, valorização e flexibilizar a gestão. Se a gente não mudar a forma de gerir, não tem muita importância quem vai ser o governador, o secretário. Vai ter importância pra um ou pra outro. Se você for amigo do secretário, você fura a fila. Se você for amigo do governador, você fura a fila. Mas pro povo, se não mudarmos a forma de gerir, não vai mudar muita coisa não”, respondeu o deputado-governadorável.