07/03/2009
João Maia diz que não podia declarar em 2006 o que comprou em 2006: ano base da Receita seria 2005
[0] Comentários | Deixe seu comentário.O deputado acaba de divulgar uma nota esclarecendo o episódio do avião.
Eis:
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Com relação a reportagem da revista Época de publicada no dia 07/03/09 venho, com indignação, esclarecer:
1)- Comprei da SAT – Satélite Distribuidora de Petróleo S/A, 14/02/2006, um avião usado Embraer Cessna, ano 1988, prefixo PTVJR. O mesmo foi pago através de transferência bancária da minha conta pessoal do Bradesco, contra nota fiscal n° 150292, estando este declarado no imposto de renda de 2007 e 2008 junto à Receita Federal. Portanto, nunca escondi a propriedade do avião.
2)- A declaração de imposto de renda e bens entregue à Justiça Eleitoral em 2006 foi, logicamente, a do ano de 2006 que tem como base o ano de 2005, quando não existia a propriedade do avião. Portanto, o mesmo não poderia constar na declaração entregue.
3)- Enquanto trabalhei na iniciativa privada de 1991 a 2003, participei como prestador de serviços da operação bem sucedida da compra dos estaleiros Verolme e Ishibrás entre outras. Afirmo que em ambas operações não houve a participação de qualquer fundos de pensão.
4)- Em 1994 abri uma empresa para participar de uma licitação pública para concessão de uma rádio. Perdemos a licitação e, conseqüentemente, a empresa ficou inativa.
5)- Tenho participação minoritária em uma empresa de tecnologia. O sócio majoritário e gestor da empresa negociou dívidas com a Receita Federal e Previdência na forma da lei.
6)- Fiz parceira legal e transparente com a jornalista Suerda Medeiros para revitalizar a Rádio Caicó AM. Tenho muita alegria pelo sucesso que esta parceria alcançou.
7)- A reportagem afirma que eu “nasci em família pobre, em Jardim de Piranhas, no sertão potiguar”. Isso é totalmente verdade. Eu nunca escondi as minhas origens; ao contrário, tenho imenso orgulho da minha família, do que sou e do que fui.
8)- Finalizando, gostaria de afirmar que todos que atuamos na vida pública estamos fartos de saber que, como dizia o jornalista Walter Lippman, o grande compromisso não é com a verdade, mas sim com a notícia. Acontece que dignidade e honra não podem ter uma só mácula, por menor que seja. Um fato mal noticiado ou mal interpretado pode causar inúmeros e irreparáveis prejuízos. O pior é que a reparação, quando vem, nunca é proporcional ao mal causado.
João da Silva Maia.