Justiça proíbe Luiz Almir de entoar a "Borboleta" e permite que imagem de Lula sejam usadas na TV

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A coligação da candidata Fátima Bezerra ganhou hoje duas ações contra a coligação da candidata Micarla de Sousa.
A primeira, proíbe o deputado-cantor Luiz Almir de fazer campanha política em seus serestões.
Sentença do juiz da 69ª Zona Eleitoral, Geomar Brito Medeiros, notificou o deputado para que não faça campanha de candidatos de sua preferência, notadamente da candidata Micarla de Souza, através do nome “borboleta”, durante participações em serestas.
O que significa que a música da Borboleta que Luiz Almir canta, terá que ser excluída de seu repertório, sob pena dele ter que pagar multas no valor de R$10 mil por cada evento que possa significar transgressão ao que foi determinado pela Justiça.
De acordo com o juiz, Luiz Almir “sem sombra de dúvida, encontrava-se imbuído do espírito de persuadir a assistência e colaborar para a eleição dos candidatos de sua preferência, colocando-se na irregularidade”.
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A outra ação permite que os programas de TV da candidata Fátima Bezerra, continuem usando a imagem do presidente Lula.
A juíza Martha Danyelle, da Propaganda Eleitoral, negou, pedido da coligação de Micarla para impedir a participação do presidente nos programas.
Para Martha Danyelle "é de se destacar que é lícita a manifestação de apoio de um filiado a outro do mesmo partido, que concorre a cargo eletivo".
De acordo com a decisão, "o que o presidente da República fez foi a manifestação de sua visão sobre o Brasil de hoje, sem que possa, em uma primeira apreciação, ser identificado traço de irregularidade, sobretudo, quando se sabe que a candidata Fátima Bezerra integra o mesmo partido político que ele e tem o seu público apoio".