21/07/2008
Preocupação é a palavra de ordem entre os coordenadores da campanha de Fátima
[0] Comentários | Deixe seu comentário.Terminada a carreata da deputada Fátima Bezerra neste domingo, eu conversei com duas pessoas da coordenação da campanha.
Uma, pessoalmente, e outra pelo telefone.
O sentimento das duas era o mesmo: de muita preocupação.
Pelos números das pesquisas, onde a rejeição de Fátima não cai, e pela resposta do povo nas ruas.
Os dois acharam que o movimento deste domingo não atendeu às expectativas...e um deles até falou que o PT já está sentindo que, sem Wilma – que ontem estava no interior - a campanha está perdida.
Estão transferindo para a governadora a função que é do prefeito Carlos Eduardo.
De coordenar e estar à frente de todos os movimentos.
Até porque o prefeito de Natal não vai precisar se ausentar para participar de campanhas pelo interior.
Wilma vai começar uma maratona de inaugurações e vários municípios, e também terá que viajar o Estado inteiro para ajudar aos prefeitos que a elegeram e a reelegeram governadora.
O senador Garibaldi Filho, do mesmo jeito.
Foi governador duas vezes e é senador com votos e apoios de muitos prefeitos que ele tem de retribuir agora.
Resta o prefeito.
Que neste final de semana viajou.
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Basta conversar com o povo que está atuando no coração da campanha de Fátima para sentir a preocupação.
Um deles disse que chegou a sentir vergonha da reunião realizada com lideranças da zona Norte no sábado.
Das 500 que a imprensa chegou a divulgar, deveria ter 50...
E disse que ouviu de outra pessoa, também de coordenação, antes da saída da carreata deste domingo, a reclamação que a candidata Fátima Bezerra era “pesada e teimosa”.
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O senador Garibaldi Filho está certíssimo quando diz que é preciso explicar o porquê da aliança dele com Wilma.
Porque o povo não compreendeu ainda.
Aliás, nem mesmo eles dois conseguiram compreender.
Tanto que, nos comícios, não conseguem falar mais do que 5 minutos.
Como se não tivessem o que dizer aos eleitores.