17/07/2008
A última reforma de Wilma e a trajetória da guerreira, prestes a atingir maioridade no executivo
[0] Comentários | Deixe seu comentário.A reforma do secretariado da governadora Wilma de Faria, foi tema do comentário do publicitário Alexandre Macedo, ontem à noite na 96FM.
Que tratou as mudanças na equipe da governadora, como a última que ela poderá fazer em toda sua vida pública, vez que 2010 se aproxima, e a governadora lutará para trocar o executivo pelo legislativo, depois de 18 anos comandando Natal e o Rio Grande do Norte.
Alexandre fez uma retrospectiva da carreira de vitórias da governadora, que para ele, poderá entrar para a história potiguar como “o ser político com mais tempo de poder executivo, demonstrando sua liderança e sua capacidade de superação, numa prova, evidente, de que ela domina com maestria a arte de fazer política e de ser uma verdadeira máquina de ganhar votos.”
E Alexandre fez uma trajetória dessa carreira de Wilma.
“Que derrotou Henrique Alves em 88; derrotou Fátima Bezerra e João Faustino em 96; derrotou Sonaly Rosado e Fátima Bezerra em 2000; derrotou Fernando Bezerra e Fernando Freire em 2002; e, para coroar sua história de vencedora, derrotou, por duas vezes, na mesma eleição, o até então imbatível Garibaldi Filho.
É verdade que ela também perdeu campanhas: uma em 1985, para Garibaldi Filho, na sua primeira tentativa de se eleger prefeita de Natal e depois perdeu, em 1994, quando tentou, sem nenhuma chance ser governadora do estado.
Mas o seu saldo positivo é enorme”.
Para Alexandre Macedo, que esteve com a governadora, marquetingamente falando, em toda essa trajetória, Wilma não pode reclamar da sorte na sua carreira política, “mesmo que sempre se auto avalie como uma mulher de vida muito difícil e sempre repleta de desafios”.
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E Alexandre lembrou de Wilma como uma mulher, que sempre se agigantou na conquista de multidões, que soube construir vitórias até quando quase ninguém apostava uma ficha no seu jogo, que fez amigos se entregarem de corpo e alma até nas suas lutas com menor capacidade de acerto...que construiu um exército solidário, mesmo não fazendo da solidariedade, a sua maior marca....
“Tudo isso e muito mais, um dia será a história completa de Wilma, essa mulher e essa política que já conseguiu ser amada e odiada, mas que resistiu no tempo e não se deixou, ainda, ser uma presa fácil aos que desejam superá-la.
Perder é verbete que não tem espaço livre no dicionário da política Wilma, que, por ironia do destino, tem perdido mais do que ganhado quando a luta está fora das praças e o jogo está no campo dos falsos aliados, além de perdas na vida pessoal, fato que é comum mesmo nos grandes vencedores.
Ganhar virou sinônimo de viver para a mesma Wilma, que construiu todo esse patrimônio político, mas que, talvez, ainda tenha de aprender que a maior vitória é saber perder, mesmo quando a derrota traz um sabor amargo próprio do viver.
Até quando Wilma vai ganhar?
Até quando a sua estrela vai brilhar?
Quem souber, que mande publicar”, conclui Alexandre Macedo no seu comentário.