04/05/2008
O destino da deputada Fátima Bezerra guardou surpresas para ela
[0] Comentários | Deixe seu comentário.A deputada Fátima Bezerra é uma predestinada.
Ela apostou em tudo nos últimos meses.
Menos em ser candidata à prefeita de Natal.
Ainda mais com o apoio de todos os poderes.
Fátima foi massacrada pelo seu partido, o PT.
Foi derrotada nas eleições para escolha dos comandos dos diretórios municipal e estadual, que elegeu os nomes indicados pelo deputado Fernando Mineiro, que passou a dar as cartas no partido.
Foi Mineiro, inclusive, quem primeiro se inscreveu para ser o candidato do PT a prefeito.
Fátima agüentou quieta.
Foi obrigada a ler manchetes nos jornais, onde o próprio Mineiro a massacrava.
E Mineiro dava entrevistas: não abria mão de ser o candidato.
Até o dia em que Fátima disse que estava fora do jogo e lançou a secretária de Planejamento da Prefeitura, Virgínia Ferreira.
A prévia no PT, para escolher entre Mineiro e Virgínia já estava acertada.
E Mineiro foi mais maleável e disse que, se Virgínia conquistasse o apoio do prefeito Carlos Eduardo e do senador Garibaldi Filho, ele retiraria o seu nome da disputa.
Fátima? Bola fora do jogo...
Perdeu até a data para se inscrever como pré-candidata, de acordo com o regimento do partido.
Mas aí veio a tal base aliada de Lula.
E o que Fátima não conseguiu dentro do seu partido, ganhou de presente do presidente Lula, do presidente do Senado Garibaldi Filho (PMDB), do deputado Henrique Alves (PMDB), da governadora Wilma de Faria (PSB)...e do prefeito Carlos Eduardo (PSB), que preferia Virgínia, mas acabou acatando o nome de Fátima por ser da mesma ala petista de sua auxiliar.
Claro que Fátima jamais vai dizer em público...até porque a turma do PT adora dizer que é unida...
Mas ela deve ter adorado ouvir do presidente do Congresso Nacional, que o deputado Mineiro era o último da lista e que nele não votava por ser o mais radical do PT.
Claro que ela amou.
Sentiu dando tapa com luva de pelica na cara do companheiro Mineiro.
Ela nem venha dizer que não gostou porque eu não vou engolir.